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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Criado-mudo (Mario Prata)



Tudo começou quando resolvi me mudar do décimo para o quarto andar, aqui mesmo neste edifício da Alameda Franca. Um carrinho de supermercado seria o suficiente. Queria fazer lá embaixo um lar, já que isso aqui virou um vício. Lá no quarto andar tem quatro apartamentos.
Eu não conhecia ainda os vizinhos quando o fato se deu. Passei o dia levando coisas lá para baixo. Há dois dias faço isso, ajudado pela Cristina.
Uma das últimas viagens e lá ia eu com a Cris ao lado, descendo pelo elevador. Carregávamos o criado-mudo. O criado-mudo tem uma gavetinha. Quando a porta se abriu, havia duas famílias esperando. Meus vizinhos.
Pai, mãe, crianças e até uma avó. Foi quando eu estendi o braço para me apresentar como o novo vizinho, que tudo aconteceu.
E foi muito rápido. Muito. Quando eu tirei a mão do movelzinho para cumprimentar aqueles que agora são meus vizinhos, a gavetinha deslizou. Eu ainda tentei uma gingada com o corpo pra ver se evitava a catástrofe, mas não adiantou. A filha da mãe estava indo para o chão, lisa como quiabo, com tudo dentro. E não existe nada mais indiscreto, que uma gavetinha de criado-mudo de um homem que mora sozinho; ou mesmo que não more. Ali você vai jogando coisinhas, papéis. Coisas, enfim.
Coisas que só têm um destino na vida: a gavetinha do criado-mudo.
Entre a danada escapar do móvel e esparramar tudo pelo chão, não devem ter sido nem dois segundos. Mas estes dois segundos foram sofridos.
Neste pedacinho de tempo, tentei em vão, me lembrar do que era que tinha lá dentro e consequentemente toda a vizinhança ia ver. Além da Cristina.
Não deu outra. A gaveta caiu de quina e tudo voou de cabeça pra cima, tudo querendo se mostrar. Há quanto tempo aquilo tudo não via a luz do dia, já que ficavam debaixo do abajur lilás. E não ficou tudo amontoadinho não. O material se esparramou legal pelo hall.
Diante do que vi no primeiro bater de olhos, a idéia foi pular em cima e cobrir tudo com o corpo até todo mundo sumir dali.
Sim; na gavetinha do criado-mudo a gente joga tudo.
Pelos meus cálculos devia ter coisas ali dos últimos cinco anos.
Eu não tinha idéia do que é que estava indo para o chão e aos olhos da vizinhança estupefata. Um pedaço da minha vida estava ali no chão, sujeito à visitação pública. Uma vergonha. E o pior é que não dava para pegar tudo de uma vez. Teve pilha que rolou escada abaixo. Moedinhas rodopiavam sem parar, fazendo aquele barulhinho. A primeira coisa que a Cristina recolheu foi um par de brincos douradérrimos que não eram dela. E eu não ia explicar ali que eu não tinha a menor idéia de quem foram. Podiam estar ali há cinco, seis anos. As crianças olharam para três camisinhas e deram-se sorrisos cúmplices. Não foi bem este o olhar da Cris.
Aquele pequeno despertador com o vidro quebrado, estava parado às 10h10 do dia 23, sabe-se lá de que mês ou ano. Três edições da Playboy, velhas. Uma da Tiazinha. Constrangimento. Pra minha sorte, bem ao lado caiu a História da Filosofia, de I. Khlyabich. E o livro daquela jovem namorada do Sallinger, do Apanhador no Campo de Centeio, amenizou um pouco.
E as camisinhas eram de 98, tava escrito lá. Limpou um pouco a barra. Um pouco. Sim, por outro lado, mostrava que desde 98 que eu... Deixa pra lá. Tinha o menu da minha aula de culinária de março. Tinha procurado tanto o Guia de Acesso Rápido do celular. Tava lá. Agora eu ia aprender a apagar os telefones vencidos da caixa. Meu Deus, o que é aquilo no pé do garoto? Viagra! E o filho da mãe, pegou e mostrou para o pai, que me olhou com pena, com dó: tão jovem... Tive que dar explicações: - Hehe, é o Jair que é do 103, psicanalista, amostra grátis... Cris, com os alheios brincos na mão, escondeu o Viagra. Vexame total. Mas isso era só o começo da minha vida, esparramada no chão de mármore.

- A conta da compra do computador que eu dei para a minha irmã.
- Duas pilhas Duracell que jamais saberemos se estão boas ou já usadas. Esse problema de pilhas soltas me enlouquece.

- Sabe aquelas moedinhas de orelhão, que não funcionam mais? Várias.
- Uma foto minha com a atriz Manoella Teixeira, abraçados na porta do Ritz, (isso foi há dois anos, fui logo explicando).
- Uma cartela de Lexotan, uma de Frontal e uma de Zoloft. Pronto, os vizinhos não teriam mais dúvidas. Um louco deprimido se aproximava.
- Quatro canetas Bic, que eu duvido que ainda funcionem.
- Uma capinha de celular, que eu comprei há uns quatro anos e não serviu.
- Uma caneta dessas de marcar texto, aquela amarela, sabe? Seca, é claro.
- Um tubo de Redoxon, vencido há várias gripes.

- Um papelzinho com um telefone que jamais saberemos de quem é.
- Um benjamim.
- Um tubo (suspeitíssimo) de Hipoglós.
- Um disquete de computador sem nada escrito nele. O que pode ter aqui?
- Um par de óculos escuros que nunca foram meus.
- Umas cinco ou seis chaves, que nunca saberei que portas abrem.
- Um livrinho mandado (e escrito) por um leitor, com o nome Ser Gay é Ser Alegre. Como explicar isso, de joelhos?
- E para encerrar o meu derrame, um papel em branco com um beijo de batom vermelho bem no meio. Tentei dizer que era da minha afilhada Maria Shirts, mas não colou. Fui recolhendo aquilo tudo, aqueles pedaços da minha vida e colocando de novo dentro da gavetinha. E me levantei.
Entramos em silêncio no apartamento, eu certo de que ia começar uma nova vida ali. Mas logo cheguei à conclusão de que a gente nunca começa nada, a gente continua. Ajeitei o criado-mudo ao lado da cama.
Fiquei olhando para o indiscreto móvel que eu achava mudo.
Mas que em dez segundos, contara cinco anos da minha vida.
(texto de Mario Prata)

"todos somos iguais perante a Constituição"



MANIFESTO DOS ITALIANOS DA MOOCA PARA A "PRESIDENTA" DA REPÚBLICA (extensivo aos italianos de todo Brasil)


À Presidenta Dilma Roussef,

Como minoria segregada no Brasil, nós, Italianos da Mooca, solicitamos providências do governo federal para sermos igualados aos afrodescendentes, no que tange aos direitos dos cidadãos. Para tanto, pacificamente reivindicamos seja aprovada Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que contemple os seguintes pontos:

  01 - Fica estabelecida a cota de 5% para italianos da Mooca e seus descendentes nas universidades públicas brasileiras.
  02 - Fica proibido chamar descendentes de italianos de carcamanos.
  03 - Fica proibido chamar um indivíduo de italiano em locais públicos ou mesmo na Rua da Mooca e adjacências .
  04 - Fica estabelecido que os descendentes de italianos devem ser chamados de "italodescendentes"; chamá-los de italianos passa a ser considerado crime de racismo - inafiançável - a despeito do fato de a raça humana ser uma só.
  05 - Igualmente deve ser considerado crime de racismo o uso das expressões "italiano", "italianinho", "italiana", "italianinha", "carcamano", etc, para se referir aos ítalodescendentes da Mooca.
  06 - Fica proibido o uso de expressões de cunho pejorativo associadas aos descendentes de italianos . Ex: "Coisa de italiano!", "Italiano carcamano", "Só podia ser italiano" , Tinha que ser da Mooca, italiano cara de macarrão", " comedor de pizza", "mooquense da bota", etc.
  07 - Fica estabelecido o dia 25 de julho o "Dia Nacional da Consciência Italomooquense" com feriado nacional e festa na Mooca, de preferência na San Gennaro.
  08 - Fica estabelecido o dia 25 de novembro o "Dia Nacional do Orgulho Italiano", com feriado nacional, mesmo que não se possa chamar italiano de italiano.
  09 - Fica criada a Subsecretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Italiana, subordinada à Secretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Racial.
  10 - Fica estabelecido o prazo de 2 anos para a Subsecretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Italiana virar Ministério dos Italianos juntando-se aos outros 38 ministérios brasileiros, mesmo que não  se possa chamar italiano de italiano.
  11 - Fica proibida qualquer atitude de segregação aos descendentes de Italiano da Mooca, as quais os caracterizem como inferiores a outros seres humanos, pelo fato de pertencerem a uma desprezível minoria de corinthianos.
  12 - Em Tempo : Entende-se como verdadeiros italodescendentes da Mooca os torcedores palestrinos, palmeirenses e juventinos. Afinal,o Palestra Italia / Palmeiras foi o "Campeão doSéculo" . Capiche Belooooooooôôô!.....................
  13 - Passa a ser crime de "italofobia" qualquer agressão deliberada contra um descendente de italianos, mesmo que não se possa chamar italiano de italiano.
  14 - Toda criança que usar a expressão "italiano cara de macarrão come pizza com a mão " estará cometendo bullying e deve ser encaminhada para tratamento psicológico.
  15 - Em caso de um negão chamar um italiano de italiano este adquire o direito de chamar o negão de negão sem aplicação das sanções já previstas em lei.
  16 - Fica estabelecido como Centro Nacional da Cultura Italiana o bairro da Mooca .
  17 - Ficam, desde já, revogadas as disposições em contrário.

Mooca , 10 de outubro de 2012


OBS: A ideia é válida também para Russos, Japoneses, Húngaros, Espanhóis, Portugueses, Irlandeses, Holandeses e demais raças, com exceção aos argentinos.

(excelente texto que desconheço a autoria, recebido por e-mail de Roberto Gomes Corrêa [robgocor@gmail.com])


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

BATIDA FRONTAL A 190 Km/h



(ou dois carros em choque frontal com velocidades de 95 Km cada)

   OS MELHORES CARROS (NACIONAIS E IMPORTADOS) DISPONÍVEIS NO MERCADO,FACILMENTE PODEM VIAJAR A MAIS DE 150, 160 Km/h.
   COMO QUASE TODOS ELES POSSUEM ISOLAMENTO ACÚSTICO EXCELENTE, OS SEUS OCUPANTES NÃO TÊM EXATA PERCEPÇÃO DA VELOCIDADE QUE ESTÃO DESENVOLVENDO E MUITO MENOS IDÉIA DO RISCO QUE ESTÃO CORRENDO.
   Assista uma batida frontal de um veículo a 190 Km/h com um obstáculo parado. Veja que cena impressionante! E reavalie sua conduta como motorista.
   Em um veículo que bate nessa velocidade, não adianta nada sonhar com equipamentos de segurança. Não existe air bag, cinto de segurança, freios ABS, controle de tração, carroceria retrátil ou quaisquer outros equipamentos de segurança que possam minimizar o terrível resultado.
   Na realidade, nada poderá salvar a vida dos ocupantes do carro! Quando você tiver a tentação de "pisar fundo" no acelerador do seu veículo, lembre-se deste vídeo! Reveja-o de vez em quando para eliminar eventuais tentações, tenha consideração para com os seus familiares e amigos.
   Detalhe: Nos testes de colisão que você assiste na TV (que as montadoras de veículos divulgam), os carros não passam das míseras 45 Milhas/h (72Km/h). Este teste aqui do vídeo, a 190 Km/h, mostra a realidade nua e crua, do que acontece num acidente numa velocidade 3 vezes maior !!!!
   O resultado do estudo, que foi monitorado por computador, mostra que os ocupantes do veículo são submetidos a uma aceleração negativa (porque tudo tem que parar), equivalente a 400 vezes a atração da gravidade. A total destruição do carro e dos ocupantes ocorre em apenas 68 milésimos de segundo! Sabe o que é isto? Tome 1 segundo, divida em 1000 partes e então fique com apenas 68 delas. Este é o tempo exato gasto entre o para-choque tocar o obstáculo e o carro parar! Se o que era de aço, fica como você verá, que tal sobre o seu coração, fígado, pulmões, coluna, caixa craneana, etc.

Bem, há um velho ditado que diz:
de 60 a 100 Km *você dirige o carro*;
de 100 a130 Km/h é *o carro é quem lhe dirige*;
depois de 130 Km/h *você deu carona ao demônio* !

Participe da Campanha NÃO FOI ACIDENTE!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ALZHEIMER: Uma Moléstia Espiritual




por Dr. Américo Marques Canhoto - médico especialista e de família desde 1978, casado, pai de quatro filhos, nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - SP. Conheceu o Espiritismo em 1988.

    Recebiamos pacientes que se diziam indicados por um médico, Dr. Eduardo Monteiro, e descobrimos que esse "médico" era um espírito, que informou: "Alzheimer, acima de tudo, é uma moléstia que reflete o isolamento."
    Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família. Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual.
   Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje? Serão confiáveis como sempre foram? Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?

Alerta
     É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção (primeira fase da doença de Alzheimer). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.
   Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar? Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar? É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?
   Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer, que em nossa experiência temos observado, algumas características se repetem:

  • Costumam ser muito focadas em si mesmas; 
  •  Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de codependência e até de simbiose. A partir do momento que a outra pessoa passa a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar e, ao longo do tempo, desenvolve processos de dificuldade com orientação espacial e temporal;
  • Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução);
  • São de poucos amigos; gostam de viver isoladas;
  • Não ousam mudar; conservadoras até o limite;
  • Sua dieta é sempre a mesma. (os alimentos que fogem às suas preferências fazem-lhes mal; portanto, os alimentos são muito restritos);
  • Criam para si uma rotina de ratinho de laboratório;
  • São muito metódicas (sempre os mesmos horários e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);
  • Costumam apresentar pensamentos circulares e ideias repetitivas bem antes da doença se caracterizar;
  • Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo);
  • Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar;
  • Leitura os enfastia;
  • Não são chegadas em ajudar o próximo;
  • Avessas á prática de atividades físicas;
  • Facilmente entram em depressão;
  • Agressividade contida;
  • Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar;
  • Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não participar;
  • Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez;
  • Bloqueadas na afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho. Para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.

Gatilhos que costumam desencadear o processo
    Na atualidade, a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em sequencia. Isolam-se.
   Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.
   Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas, quando não podem vampirizar os familiares ou parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.

O que é possível aprender como cuidador?
   Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.

A dieta influencia
   Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação, centrada em carboidratos e alimentos industrializados. Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6.
   Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
   Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.

Doença silenciosa?
    Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância.
   Analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.
    Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.

O mal de Alzheimer é hereditário?  Pode ser transmitido?
    Sim pode, mas não de forma passiva, inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.

Remédios resolvem?
    Ajudar até que ajudam, mas resolver é impossível, ilógico e cruel, se possível fosse; pois, nem todos têm acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
     Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo, pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas.

Remédios previnem?
    Claro que não; apenas adiam o inexorável. Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
    Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade. A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.

A doença de Alzheimer, acima de tudo, é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.

    O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.

Quer evitar tornar-se um Alzheimer?
    Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.
   Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo, que promete nos visitar cada dia mais precocemente.
   Além das dúvidas que levantamos, esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.
    E aqui fica a célebre frase de todo doente de Alzheimer:

“Quero voltar para minha casa”
Que casa seria esta?
(artigo recebido  por email)